Em 20 de outubro de 2008 às 19h, aconteceu nossa primeira apresentação dos trabalhos em processo: a leitura dramatizada de cinco textos de curta duração (esquetes) produzidos pelos participantes do curso.
Os textos são:
Cairo 20h (de Ailton de Souza, Elton Rodrigues e Ruy Aguiar) que faz comicidade no ambiente de uma bolsa de valores;
Filho dos outros (de Gilvan Tavares, Jaime Cavalcanti, Onézia de Souza Leão e Vanessa Lourena) usa entrelinhas e silêncios dos diálogos para falar do poder sobre a vida e a morte;
Invisível (de Christiana Albuquerque, Franklin Costa, Laura Lopes e Márcio Andrade) mostra como um livro pode se transformar em personagem;
O contador e o diabo (de Biagio Pecorelli Filho, Camila Delgado, Edivane Batista e Telma Ratta) fala de violência sem recorrer à violência; e
Vento forte pra água e sabão (de Amanda Silva e Giordano Bruno) revela a poesia possível no encontro de uma bolha de sabão com o vento.
No elenco, Eduardo Japiassu, Hilda Torres, Luciana Pontual e Vavá Schön-Paulino, com direção de Samuel Santos, todos profissionais com trabalho reconhecido em Pernambuco e em vários estados. A leitura será aberta ao público, com entrada franca. O local é o mesmo das aulas, o estúdio da Massangana Multimídia, no prédio da Fundação Joaquim Nabuco do Derby. Nas fotos a seguir, momentos dos ensaios.
Este comentário só veio agora porque faltei a leitura dramatizada. O sentimento depois foi de tristeza por não ter ido e expectativa de ir no próximo encontro, por outro lado todos os encontros tem sido "sinceramente" desafiadores. Hoje, 03/11, assisti a encenação dos esquetes. Confesso que sai entre surpresa e estasiada. Entrei no curso porque fiquei encantada com a proposta de Felipe, uma idéia oportuna, feliz e necessária. Depois no decorrer do curso entrei em contato com uma série de informações e sensações que me levaram a pensar e repensar uma série de coisas da humana condição de SER. Hoje, aqui sentada em frente a tela do computador, depois de ter sentado na platéia e (re)visto os textos criados através do olhar de Samuel e a partir das atuações e performances dos atores, vejo o infinito percurso das idéias. Gostei muito de como o espaço foi utilizado, desde a movimentação do palco pelos quatro cantos do estúdio até a direção das cadeiras, tão divertida e interativa.;vejo as formas criativas de mostrar os personagens entre fetos e diabos afetos, afeitos...vejo a leveza de soluções como bolhas surgindo do teto e som de vento a partir do giro de conduits. Vi a empolgação e , talvez o tédio da platéia, os aplausos sinceros e a emoção de quem criou vendo-se recriado, encenado,interpretado. Tudo isso é mágico,cênico, lúdico... adorei brincar, fazer bolhas, rir à toa.Mas principalmente,gostei de ver o teatro pulsando,vivo, presente em cada esforço, em cada contribuição desde idealizadores, monitores, produtores, diretores, autores, atores, técnicos, espectadores e curiosos...sempre atentos, sempre dispostos.
ResponderExcluirum abraço e parabéns!
Cdaisy