quarta-feira, 1 de outubro de 2008

O lado difícil

Saiba aqui o que responderam os participantes do curso quando perguntamos para eles: Em que circunstâncias é difícil criar o texto de uma cena teatral?

- Na limitação de tempo para os exercícios
- Se estou dividido com outras atividades
- No excesso de possibilidades
- Porque me acho óbvio no que expresso
- Na hora de começar, por não conseguir sistematizar as idéias
- Na hora de concluir as questões que levanto. Acho que coloco informação demais
- Parar é difícil. Tenho dificuldade de finalizar.
- Na hora de ser criticada.
- Na hora de decidir escrever, de passar da idéia para a ação.
- Quando não tenho o controle total do que vai ser feito
- Na hora de começar. As idéias vêm quando menos espero e eu nunca as anoto, por isso as perco.
- Ficar tranquila na hora de criar.
- Me concentrar no que realmente quero criar
- Ao desejar dar um bom desfecho, concluir a obra.
- Desvencilhar-me do cansaço físico, pois acordo diariamente às 5 da manhã.

2 comentários:

  1. Ah, que eu me enxerguei em vários desses questionamentos! A dificuldade de passar o que está na cabeça para o papel é enorme, enquanto está aqui dentro parece tão melhor, mais seguro. Depois que a gente começa, vai tropeçando pois o lado crítico aflora e nos diz que estamos sendo óbvios, comuns, fáceis e não simples. E depois, terminar, carregar o clímax com a mensagem que queremos passar ou que ele traduza tudo que foi dito antes, que faça valer nossa dedicação ao projeto, as noites dormindo com personagens ao pé da cama, reinvindicando espaço, vida e cor.

    Queria muuito estar aí para acompanhar tudo de perto.

    Beijo.

    ResponderExcluir
  2. Que depoimento bacana, Alê!

    Ontem uma das participantes do curso comentou algo parecido, que as coisas que ela via na imaginação perdiam muito na transposição para o texto. Discutimos sobre isso na hora e a conclusão foi que é injusto exigir de um meio de expressão de um mundo 3D (este espaço em que vivem nossos corpos) que viabilize, com suas limitações, a exata reprodução de um universo sem limites, como é o da mente criadora. Por outro lado, há o desafio de, justamente a partir dessas limitações, descobrir formas de se falar daquilo que vemos em nossos sonhos.

    Beijão, saudades,
    Lipe

    ResponderExcluir