terça-feira, 7 de outubro de 2008

O sonho

Às vezes leva muito tempo para que um maço de velas acesas num pote de barro dentro de um estúdio de TV se transforme numa fogueira e, assim, invoque as histórias guardadas no nosso peito de gente contemporânea. Às vezes não leva tempo nenhum. O que faz a diferença é a disposição para aceitar o sonho como parte do que chamamos de realidade, porque, afinal de contas, não há realidade sem que um sonho a preceda. (Foto de Kyara Muniz)

2 comentários:

  1. Concordo. Pra mim num levou mt tempo, pq antes de chegarmos à fogueira, tínhamos pulado corda, comido o "sonho", fomos preparados cuidadosamente.Sem falar q estávamos disponíveis para entrar de cabeça na criação.

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  2. A sensação que eu tinha, Ratta, era que estávamos mesmo no campo, ao ar livre, bem longe da cidade e do tumulto. E que era bom estarmos todos juntos partilhando desse sonhar acordado. Até as vozes das nossas conversas soavam de outra maneira, distinta da habitual. Precisamos tomar outros "banhos de matriz" como este.

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