Questionados sobre que expectativas tinham sobre o conteúdo das falas dos seus personagens, os participantes do curso enumeraram suas preferências sobre o que diriam suas criações:
- O aparentemente indescritível (cores, sabores), o que vai além das metáforas.
- Que falem do futuro, do passado: “Eu sou assim mesmo”, “Tudo o que vivo hoje é fruto de uma imaginação solta e ingrata”.
- “Papai, o que é sexo?” “Vá dormir!”
- Suas verdades: “as nuvens são a fumaça do cachimbo do velhinho que mora lá no alto”
- “E se fosse diferente?” “Não seria eu. Com todos os defeitos, erros, sonhos e virtudes. Seria um outro”.
- “Se a May estivesse em meu lugar, hoje, teria achado a corda entediante”.
- Que falem com seus gestos, não com suas palavras.
- Coisas que a rotina não deixa que sejam ditas.
- Suas angústias, suas vidas em confronto com a sociedade.
- Que eles apontem saídas para as dificuldades da vida.
- “Todo dia é de viver, para ser o que for, e ser tudo”.
- Eles falando de si, do outro, da existência, tudo isso a partir de sua própria experiência de vida.
- “Eu não quero perder isso, mas sei que vou perder”
- “Sou rabugento, já disse isso, ora bolas!”
- “Eu nunca fui santa”; “Para que serve isso?”; “Sempre pensei que você não existia”.
- “Ontem à noite minha mãe fez...”; “quando em comi aquele pedaço do bolo de vovõ, me transportei...”
- Que falem como nós, tudo o que falamos, pensamos, concordamos e discordamos.
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