quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Personagens mais bacanas

Para os participantes do curso Dramaturgia - Na Fronteira das Linguagens, os tipos de personagens que despertam neles mais interesse e que provavelmente serão desenvolvidos em breve são:

- Adulto e criança, cada um descobrindo seus potenciais vitais
- Aqueles que vivem seus dramas pessoais
- Super-heróis frustrados. (Adoraria dar textos para os personagens de “República das Bananas”, de Angeli)
- Seres fantásticos
- Os que podemos dar vida, apesar de não terem, necessariamente, uma “vida” como a nossa, como os animais.
- Aqueles que representam idéias, conceitos, pensamentos, situações
- Adolescente comum diante de situação incomum, fantástica, até.
- Mulheres determinadas, alegres, corajosas.
- Mulheres vivendo e sonhando com seus masculinos, nuas, muitas.
- Uma mistura de gente comum com arquétipos
- Pessoas comuns vivendo conflitos comuns.
- Míticos encontrando-se com personagens comuns.
- Simples, pessoas que estão à nossa volta, que não representam nenhum estereótipo.
- Personagens que sonham mas não conseguem alcançar seue objetivos devido a suas próprias escolhas.
- Um velho rabugento, uma senhora com bondade quixotesca, uma mulher descobrindo seus sentimentos em relação à percepção que ela tem da vida
- Deuses, humanos, semi-deuses, ninfas, seres mágicos, muito parecidos entre si, cheios de contradições.
- Crianças interagindo com animais e objetos, como se estes pudessem se comunicar com elas.
- Reais, imaginários, híbridos, mas sobretudo humanos em suas fraquezas e fortalezas.

2 comentários:

  1. Percebi que a maioria quer mesmo é falar do comum, é uma ânsia generalizada em precisar olhar para o lado e até para dentro, não é mesmo? Mesmo nos temas mais fantásticos, a busca é pela essência do comum, do humano, criar personagens com alma.

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  2. Verdade, Alê. Acho que a overdose vertiginosa de informações vindas de todos os lados não dá tempo à consciência de experimentar os conteúdos do que vemos e sentimos (e quando temos consciência de que sentimos, pois, na maioria das vezes, só percebemos que somos seres sensíveis na hora da dor ou da fome - qualquer fome - o que também pode doer).

    Falando em fome, acho que ninguém vive sem dialogar com o que é essencial, assim, estamos famintos de essência. Creio que sua observação é acurada. A busca de personagems com alma denota fome de alma, de experienciar conscientemente a certeza de que há vida - não apenas "formas" - em nós e ao redor de nós.

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